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Foto do escritorMariana Veltri

Lições que tive num mês transformador e a missão de lidar com os imprevistos

Atualizado: 17 de set.

A alegria que me tomou conta em meu primeiro dia como professora

Setembro foi bastante desafiador e me trouxe uma oportunidade que jamais pensaria em viver: a de dar aulas presenciais.


Era início de setembro, recebi uma mensagem no whatsapp: um convite por parte do Senac, me convidando a dar aulas de “Planejamento estratégico de conteúdo para mídias sociais”.


Num impulso aceitei, na sequência, em minha mente, infinitos questionamentos: vou dar conta? Estou preparada?


Mas me mantive firme e motivada. Pensei… se chegou até mim essa oportunidade, vou abraçar… Olhei pra toda minha trajetória… e percebi que esse movimento foi para me tirar da zona de conforto.

Desde que comecei a empreender, coleciono investimentos em cursos, mas eu mesma criar o meu, achava que nunca era o momento, que precisava me preparar ainda mais.

Aos poucos, destravei e encarei a missão de dar mentorias, sem nem ter conteúdo organizado para isso. E foi só lá, em 2023, quando de fato comecei com minhas primeiras mentoradas, que percebi ter uma considerável bagagem a ser compartilhada…


De repente, tinha uma mentoria completamente estruturada. Mas a gente acha que nunca está pronta…

Até hoje não a divulguei de fato nem os serviços que ofereço na minha empresa.


Nunca tinha tempo pra nada, ficava apenas executando tarefas para dar conta de atender meus clientes, mas não dava espaço pra criar as minhas próprias estratégias.


Há 3 meses resolvi me colocar em movimento e sair da zona de conforto.

Investi no que acredito trazer uma transformação: ser mentorada pela Bella Pontes para cuidar da organização do meu negócio e eu priorizar meu Posicionamento no digital.


Foi quando o universo começou a me alinhar ao meu propósito e as coisas realmente começaram a tomar um rumo.


Comecei a enxergar a minha empresa como um negócio. Para isso, ele precisava gerar lucro. Comecei a lidar com metas, entre elas a de organizar as finanças.


Quando então tive clareza do quanto realmente eu custo e quanto minha empresa precisa.

E é muito incrível, começaram a me procurar clientes que anteriormente já haviam entrado em contato, novas indicações chegaram pra mim e novas pessoas interessadas em minha mentoria.


Vira setembro… tudo ao mesmo tempo aconteceu: novos contratos de Gestão de Redes Sociais, criar uma nova apresentação da minha mentoria Rota Singular, para então fechar mais este contrato e montar as aulas para 3 meses no Senac.

Foi um turbilhão de sentimentos. Quando me coloco em foco, parece que vem uma força interna e faz o poder da criação acontecer.


Mas quando pareço sair do transe e procuro me ver com distanciamento… vinha uma sensação de desfalecimento, parecia que era muita coisa pra mim e que não iria dar conta…


Eis que chega finalmente o dia de dar aula num curso onde 34 alunos estavam matriculados….



Na semana que antecedeu, montei toda a estrutura das aulas num mapa mental. Gosto de usar essa ferramenta pra ter uma clareza do desenho do curso… eis que a página toda se apagou…


Por um momento minha mente me pedia pra fraquejar, tive vontade de chorar, mas a honra em ter sido chamada para dar o curso era tão maior, que me fiz firme e refiz enfim tudo de novo…


Refiz todo o mapa mental e também deixei as antoações toda no Notion para garantir. Consegui passar tudo para o material de aula na noite que antecedia a minha estreia em sala…

Até que, enfim, chegou o grande 14 de setembro, quando tive como missão, dar aula das 8h ao meio-dia.


Depois de uma noite que precisei lutar com minha adrenalina que me tirou o sono e me despertou antes do despertador, estava eu rumo ao Senac, a dar a minha primeira aula.


Com alguns anos de terapia trabalhando minha mente para não surtar com episódios de ansiedade, encontrei uma Mariana leve, da época em que eu fazia teatro.


Estava feliz ali, recebendo os alunos, projetando minha apresentação criada com storytelling.


Comecei a me observar em sala de aula e tudo o que aprendi no teatro e em meu curso de oratória, vinha à tona:

  • projeção da voz,

  • olhar no olho,

  • entreter e passar o conhecimento de forma mais espontânea e que despertasse curiosidade.


Eis que dá 9h30, vejo que boa parte do conteúdo preparado para aquele dia poderia chegar ao fim…


Respiro fundo, converso com Ele lá em cima e peço orientação e proteção. A aula se desenrola com naturalidade e finaliza faltando apenas 5 minutos para acabar…


Num alívio, passei as tarefas para a próxima semana… Enquanto olhava meus alunos saindo para curtr o sabadão, só tinha em mim agradecimento.


Voltando pra casa, um sono gigante tomou conta de mim… relaxei profundamente por um dia todo.


Lições que aprendi sobre dar aulas presenciais:

  • não é para os fracos

  • é preciso preparo físico

  • autoconfiança

  • saber liderar

  • ser próxima de quem está lá, querendo receber uma transformação que começa com o seu comprometimento

  • ter respeito e seriedade na arte de educar

  • as aulas são vivas, o que vai acontecer nas próximas, será lapidado conforme o que a classe te apresenta


Depois de tudo passar, conversando com minha mãe, que foi professora a vida toda, ela ria, porque essa sensação infindável da primeira hora e meia sempre batia nela e os momentos de desfalecimentos na construção de cada curso novo, ela também os enfrentou…


Tenho muito a agradecer por este mês que chegou de mansinho e me colocou numa bela carruagem, mostrando a potência que tem dentro de mim. Em movimento para os próximos desafios que virão!

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